domingo, 30 de maio de 2010

Trabalho de Português - 2º bimestre

O trabalho, em grupos de três ou quatro alunos, consistirá:



1. Na criação de um argumento para um filme. Esse trabalho escrito deverá ser entregue no dia da apresentação do trabalho, digitado, com capa, nome do grupo e turma. Pelo menos cinco (5) orações subordinadas e/ou coordenadas presentes neste texto deverão ser sinalizadas e classificadas.



2. Na elaboração de um título criativo e inédito. Além do título, um subtítulo de impacto deverá, obrigatoriamente, ser composto por uma oração subordinada adjetiva.



3.Na confecção de, pelo menos, dois cartazes promocionais (publicitários) do filme, como esses que encontramos em cinemas e locadoras.



A apresentação ocorrerá dia 22/06, impreterivelmente.



A avaliação terá os seguintes critérios:



Criatividade e originalidade: 0,5

Coerência e relevância da sinopse: 0,5

Apresentação: 0,5

Classificação das orações: 0,5



Bom trabalho!


"A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer atualizar o melhor de uma pessoa."

Gandhi.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Calmaria

Agora estou calma,
Acho que aprendí a me controlar..
Claro,
Depois de tantos tombos quem não aprende?

Eu caí, me machuquei e levantei,
Depois,
Eu caí, me machuquei e levantei,
E de tanto me levantar,
Levantei vôo...

Como aquele lugar acima das nuvens é bonito...
Quando aqueles sentimentos inéditos
Começaram a explodir em mim,
Pequenas crianças vieram me acolher.

Elas disseram que eu podia ficar no paraíso o tempo que eu quisesse,
Mas que uma hora eu teria que voltar para aquele lugar sombrio,
Já que sabia que se caísse, me recuperaria...

Eu voltei. Eu caí de novo.
Eu levantei, dessa vez sem machucados.
Naquele momento percebi
que se fui fui capaz de chegar ao paraíso,
Era capaz de ficar em pé.

Então, à partir daí,
Fiquei calma,
Aprendi a me controlar...



Natália Blanco

domingo, 4 de abril de 2010

Somos autores e leitores

Um blog que se propõe a pensar/discutir qual o valor da vida e nele não há vida, não há movimentos, não há novas ideias, deve estar com problema. Por isso, mesmo tendo dito que aquele primeiro seria também o último post, novamente aqui estou eu. Porque é um impulso vital escrever.

Havia alguma ficção em mente. Falei com a turma "há uma história para ser escrita, um conto que não me sai da cabeça." Mas, foi isso: o conto não me quis sair da cabeça. Permance aqui, trancado. Mas, como disse, escrever é-me vital. Se não há ficção nem poesia, tanto melhor, falo da vida, pois não é por esse motivo que estamos aqui? Estamos quem, cara pálida? Visto que, escrever mesmo, só três alminhas se aventuraram (sem contar com essa alma que vos escreve). Concordo que falar seja mais fácil, pois é uma dotação natural dos seres humanos; já a escrita é uma aquisição. Mais que isso, na nossa sociedade, escrita é também hierarquização. É instrumento político, social, artístico. Aquele que domina a escrita tem uma vantagem sobre os outros. Platão já nos adverte sobre isso em seu diálogo Fedro - há que se ter prudência com a palavra escrita, pois ela permanece sobre a passagem dos anos e dela pode-se fazer mau uso.

É preciso estar preparado para a escrita; é preciso estar preparado para a leitura. Um texto é um mundo a ser decifrado pelos olhos, coração, sentidos, conhecimentos do leitor. Logo, um texto se escreve de verdade no momento em que é lido. Quem dá sentido à palavra é o leitor que junta os sinais do texto aos outros sinais do contexto, mais os seus conhecimentos, mais as suas experiências, mais algum possível sentimento. Essa é a razão de cada leitura ser única, pois cada ser é único. Cada uma tem uma história e, por isso, faz uma leitura.

Caso alguém esteja aí se perguntando qual a relação disso com o valor da vida, eis a resposta: da mesma forma que quem dá sentido à palavra é o leitor, quem dá sentido à vida e, portanto, confere-lhe valor, é o sujeito: corpo + alma + sentidos + escolhas + desejos + fracassos + experiências + dores + alegrias. Cada um de nós é o resultado - nem sempre exato - dessa soma. Não há resposta certa. Quem diz quanto vale a sua vida é você.

Lembra-se do perigo da palavra escrita, que pode ser manipulada? O mesmo cuidado que se deve ter com as palavras alheias, deve-se ter com a vida alheia. O ideal é que meçamos a vida dos outros a partir dos mesmos parâmetros com que o fazemos com a nossa própria.

É um palpite, apenas isso: imagino a minha vida um livro, da qual sou, ao mesmo tempo , leitora e autora. Sou eu quem monta os momentos poéticos, as tragédias (muitas, as vezes), o humor. Se as ilustrações são de dias chuvosos ou ensolarados, desenhos realistas ou pinturas fantásticas, se há mais preto que verde, a decisão é minha. Se troco letras, omito frases, dissimulo parágrafos com verdades inventadas, no final, sou eu quem responderá por isso como autora; e sou eu quem significa essa história a cada novo episódio. Então, quem diz se essa história vale a pena, sou eu. Quem diz se sua história vale a pena, é você.

Esse texto é um convite, um apelo, um estímulo... escrevam, escrevam, escrevam!

Carol.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Ilusão

Estar viva é uma ilusão,
Simplesmente uma ilusão.
Estar viva é sentir o ar
Puro tocar, de leve, o rosto.

Infelizmente, não há mais ar puro
Que toque o rosto.
O ar está sujo, está negro.

Viver é pura ilusão pois
Se realmente estivessemos
Vivos não enxergaríamos beleza
Nesse ar negro como há pouco, enxerguei.

Essa ilusão precisa acabar.
Onde está o sentimento de liberdade
Que nos diz que ser livre é, pelo menos, respirar?
Acabou!
Onde está a paz?
É, acho que não existe mais.

Essa ilusão precisa acabar.
A vida precisa ser algo concreto.
O ar negro precisa nos deixar...

Por Natália

domingo, 14 de março de 2010

Escola da vida

Eu quero aprender a escrever minha história
E a ser feliz com esse destino traçado
Eu quero aprender o valor da família
E saber porque escolhemos nossos amigos
Eu quero aprender a não me acostumar
Com os seus erros...
E os meus

Gostaria de investigar as perguntas
Que nunca terão respostas
Mas enquanto eu for capaz
Irei tentar

Eu quero entender a fórmula da alegria
E porque o ódio é o amor adormecido
Diga-me... Quem é Este homem tão falado?
Quero conhecê-lo logo!

Não me levem ao paraíso
Aqui eu posso sorrir e viver
Aqui eu posso aprender a viver
Já passamos uma vez por este lugar
Mas de qualquer forma...
Bem-vindo à escola da vida!

Fernanda Helena

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…

E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…

Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.

Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…

Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…

Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar."


Willian Shakespeare



By: "Iasmin Alessandra, vulgo, Ingrid... rsrsrs!"


domingo, 7 de março de 2010

O porquê

Esse será o primeiro e talvez o único post que escrevo. Essa tarefa será deles: da minha turma. Eles pensam, questionam, refletem e querem escrever, querem ser lidos. Esse será um canal, um dentre tantos outros que , com certeza, criarão com o mundo.

A questão surgiu assim:

meninas que usam blogs para incentivar outras meninas a praticarem "os estilos de vida" ana e mia, ficando cada dia mais próximas da magreza e do fim de suas breves existências;
seres humanos que matam outros seres humanos (seus irmãos, seus iguais?) por questões que não poderiam ser mais simplórias;
nações que destroem outras nações numa busca irrefreável por poder, povos que se negam a reconhecer a legitimidade de outros povos, impedindo-lhes de viver uma cidadania plena;
fiés que se transmutam em bombas, armas letais de uma guerra santa, que só lembra ao homem o quanto ele tem de infernal.

Então, perguntamo-nos: afinal, qual o valor da vida? A vida tem algum valor intrínseco? Por que existe um instinto que nos leva (nós, também animais) a protegê-la? A vida ainda tem algum valor?

Provavelmente os textos aqui expostos não trarão respostas prontas, mas caminhos para que cada um encontre - através da escrita, da reflexão, dos questionamentos, da literatura - sua própria verdade.

Sejam todos muito bem vindos!

Carol.